Camilla Noël

Paulistana, crescida em condomínio, não sabia identificar nem sequer uma goiabeira. Foi quando decidi fazer curso técnico em meio ambiente. E aí então me apaixonei pela natureza, pelas árvores, pelos animais, me apaixonei por toda a questão socioambiental
Paulistana, crescida em condomínio, não sabia identificar nem sequer uma goiabeira. Foi quando decidi fazer curso técnico em meio ambiente. E aí então me apaixonei pela natureza, pelas árvores, pelos animais, me apaixonei por toda a questão socioambiental. Então chegou o momento de tomar a decisão sobre a faculdade. Ambientalista, eu seria. Que curso eu poderia fazer? Gestão ambiental? Engenharia Ambiental? Biologia? Foi aí que me surge a tão escondida Engenharia Florestal. Contei para minha família, para meus amigos, mas ninguém conhecia o curso. Lendo e pesquisando muito sobre isso consegui decidir com certeza que seria ele! E então passei pelo desgastante cursinho, temido vestibular e aqui em Piracicaba cheguei. Na gloriosa, eles diziam. Tudo parecia tão novo, tão emocionante, tão motivador.... Entretanto, algo não era como eu imaginava. O curso que eu havia escolhido falava pouco sobre "salvar o planeta" e muito sobre utilizar os recursos deste. E então ecoava na minha mente: como vou cumprir meu propósito de preservar a natureza se tenho que ficar utilizando os recursos naturais, os recursos da floresta? E foi então que percebi que esse era o verdadeiro desafio da minha futura profissão: utilizar os recursos naturais de forma equilibrada com respeito às pessoas e à natureza. Assim, posso dizer que fazer Engenharia Florestal é desafiador, é entender a dificuldade da engenharia e a complexidade da floresta, é saber que as soluções nunca serão fáceis, mas a busca por elas é tão motivadora que a dificuldade se torna interessante. É com muito orgulho que digo hoje que sou quase uma Engenheira Florestal, floresteira desde 2014
Geral
4º Ano Engenharia Florestal